domingo, 29 de maio de 2011

Nada é para sempre... até que provem o contrário...

                 Somos muito frágeis! Somos vulneráveis! Quando o assunto diz respeito ao coração, parece que tendemos a fraquejar com facilidade e a entregar os pontos no primeiro degrauzinho que aparece...
               O sonho era lindo, todo perfeitinho, os detalhes se encaixavam e "idealizávamos" que seria para vida toda...A vida não é culpada pelos nossos desejos exagerados, por nossos AMORES extravagantes, por nosso perfeccionismo em sempre querer mais. As proporções eram tão desproporcionais a realidade que a tendência era uma onda de desilusões, fazemos tantos planos que acabamos sempre nos desiludindo mesmo quando tudo vai caminhando para o lugar certo. Todo mundo já ouviu essa historia... "Me decepcionei e to arrasada, to sem chão, sem animo, blá blá blá...".
               Viver é muito simples, nós que complicamos tudo! Queremos o melhor namorado -um príncipe - os melhores amigos, as melhores oportunidades, a mais bela família, projetamos um "castelo" e nos transportamos para dentro dele imaginando que nossa vida será um conto de fadas, e que no final tudo sairá justamente como planejamos. Aceitar que a realidade é diferente do que queríamos viver não significa que tenhamos que deixar nosso planos de lado, pelo contrario, quando as coisas não correrem como planejado a tatica de "guerra" é  linda e simples e está ao alcance de todos: LEVANTA SACODE A POEIRA E DÁ A VOLTA POR CIMA!
                 A receita não é mágica, a prática que se torna difícil devido ao grau de complexidade das nossas proporções... Se você está feliz hoje, pode ser que amanhã alguma coisa mude a ordem dos fatos, o mesmo acontece quando estamos tristes, decepcionados, ou sem animo. Estamos assim hoje, não significa que seja para sempre, que temos que nos trancafiar ou esquecer o mundo lá fora. O mundo não para pra que possamos juntar nossos pedacinhos, e nem perde o ritmo só porque estamos fora do compasso, a única maneira de superarmos o agora é termos consciencia de que mesmo que a dor que agora está sambando em nosso peito seja forte pra nos roubar o sorriso, amanhã ou depois ela vai passar. Até que provem o contrario, nada dura para sempre, se fosse assim tava tudo resolvido, era só estagnar num estado de felicidade e pronto. Mas, tudo tem seu tempo, tudo tem sua razão de ser ou estar, as tristezas e decepções nos deixam aprendizados sensacionais, nos fazem degustar da felicidade com um sabor mais intenso. Depois de algumas amarguras é sempre bom provar o doce... Então, se sabemos que vai passar, sejamos humanos o suficientes para curtir: curtir o momento. Sejam nossas dores de cotovelo, sejam nossas lembranças teimosas, seja nosso momento novela... Curtir o agora, de lágrimas ou de sorrisos, pois chega uma hora que nossa bagagem vai precisar de todos estes detalhes. Bons os ruins eles são indispensáveis!

O sol de hoje pode até ser o mesmo de ontem, mas iluminou de forma diferente!
Cresça e não esqueça. Viver bem é a melhor vingança!!!!
             

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amando e desamando, coração errante...

      Quando nos propomos a viver um "amor" novo, sempre acreditamos que dessa vez nosso coração acertou na escolha, ou então, de inicio acreditamos que não vamos sentir nada de muito especial, afinal, o nosso coração já tá esgotado de errar o alvo...
      Aconteceu justamente assim... Era uma tarde animada, o sol já se preparava para dar lugar a senhora lua, e eu me aventurei a ligar e  ouvir dele uma confirmação entusiasmada para um convite que ele já havia feito a um bom tempo... Nos encontramos naquele mesmo dia, foi legal, bacana, e tinha uma química incrível solta pelo ar, mas, pra ser sincera, tanto eu como ele não fizemos planos que passasse daquilo. O momento foi super envolvente, só que não pretendíamos ou idealizávamos que fosse além do final de semana seguinte.
Entretanto, nem tudo é como achamos que vai ser...
       O tempo foi passando e o que antes era "química" foi tomando proporções bem maiores, sabe uma coisa que você não consegue controlar e que vai crescendo, crescendo e quase consome sua essência? Foi mais ou menos assim! Começamos a estar cada vez mais juntos, cada vez mais envolvidos, cada vez mais enciumados, mas, hoje eu acho que desde o começo os sentimentos não tinham equivalencia compatível, nem em mim e nem nele. No começo eu brinquei de ser "indiferente", achei que dá pouca atenção aquilo que tava crescendo dentro de mim era o bastante para não voltar a me magoar, tolice a minha!
         Com o passar dos dias meu coração já comandava a minha razão, bastava eu ouvir o sinal de alerta de mensagem do meu celular que eu perdia completamente o compasso das coisas, o meu compasso e o compasso do tic-tac que tenho dentro do peito... Aquela sensação me encantava, um friozinho na barriga, mão gelada, respiração ofegante, e as vezes a mensagem nem trazia nada de muito espetácular, pra mim bastava um: Saudades de você! E o meu mundo girava numa velocidade inexplicável, vontade de abraçar, de beijar, de ter por perto... Isso tudo era maravilhoso, mas, aos poucos fui esquecendo de mim, dos meus, de quem eu era, do que eu sempre sonhei... E fui sonhando, vivendo, querendo, projetando, só que não pra mim, pra ele!
         Acabei amando muito alguém que sempre teve medo, pouco tempo, indisposição e falta de paciência para as coisas da alma. Acabei desamando a mim, aos meus amigos, aos meus sonhos, aos que sempre foram motivados e motivadores de coisas que vem da alma. E o pior ainda estava por vir, só quando tudo estava prestes a cair por terra - literalmente - descobri que ele nunca quis, alias eu assumi o que todos a minha volta já sabiam, ele nunca esteve disposto a amar nem tão pouco ser amado. Só enxerguei tudo isso quando estava a beira de perder de vez o meu grande e mais importante amor: o amor próprio! Parei de cuidar de mim, deixei minha essência de lado, fui me perdendo no caminho, e tudo por medo de perder algo que eu nunca tive...
       Coração errante, amando e desamando as pessoas erradas... Hoje, depois de noites buscando entender em qual parte dessa história começou a aparecer os primeiros traços de fragilidade descubro que não posso e nem devo me condenar, ou condenar quem quer que seja pelo simples fato de mais uma vez o meu coração está despedaçado, ao menos dei a ele a chance de bater num compasso inacreditável de novo, dei a mim e aos meus sentimentos uma nova chance de serem explorados mais uma vez... Foi tudo de verdade, me sinto realizada, eu quis de verdade, eu lutei com toda a força, eu fui além do que esperavam de mim -  inclusive me desamar  por instantes- pena que tardei a entender que só uma coisa não era de verdade: ELE e os seus sentimentos! Se eu sofri? Nossaaaa, quase não tinha forças sequer para sorrir (minha marcar registrada), mas, conforme meu coração foi se acalmando eu fui vendo tudo menos turvo. Demorou um tempão para passar totalmente, mas enquanto isso eu fui vivendo, busquei vestir meu melhor sorriso, busquei correr atrás do meu sonho mais alto, passei a usar a saudade como minha aliada e não como minha inimiga, desafiei meus limites, redescobri que eu tenho milhões de motivos para achar a vida linda e que o respeito por mim deve vir antes de qual ou quem quer que seja.
        Fui me amando, e desamando algumas escolhas do meu coração errante!
       

segunda-feira, 23 de maio de 2011

[...]Sonhar continua valendo a pena...

           O tempo fechou! Sabe aqueles dias que você olha pro céu e mesmo com aquele solzão é como se tivesse uma nuvem sobre sua cabeça? Pois é!!Acontece isso com a gente, estranho né? Afinal, estamos vendo o sol, estamos sentindo o calor que ele transmite mas pra nós, dentro da gente, continua fazendo frio... Sensação de invalidez, de angustia que se mistura com saudade e um vazio... Ahh, o vazio!! Parece que estamos ocos por dentro, que tá tudo cinza e que o mais correto a se fazer é sumir do planeta... Bobagem a minha, a nossa! Ninguém morre porque descobriu que sonhou com alguma coisa que nunca viraria realidade de verdade, alias, tinha gosto de realidade, mas, era uma realidade do meu mundo e não teve forças suficientes pra sair dele e se mostrar pro mundo todo! Me sinto inquieta, tantos planos desperdiçados, tanto carinho mal correspondido, tanta paciência... Erros cometidos, acertos indevidos, tudo que naquela ocasião acreditou-se que valia a pena, mas pra ser sincero quem disse que não valeu?
Meu coração quis acreditar que era tudo verdade, meu coração acreditou ser verdade e por fim meu coração descobriu que é burro para diferenciar a veracidade dos sentimentos... Mas, ser burro não implica dizer que ele não seja especial, o que cresceu dentro de mim foi forte e sincero o bastante para impulsionar meus sonhos, e se eu fui sonhadora demais - ou se eu sou - isso pouco importa! Vivo intensamente as coisas, sejam as erradas ou certas -as vivo- pois sou do tipo raro que ainda acredita que sonhar alto continua valendo a pena... E nessa de sonhar, eu vou sonhando pra mim, pro outro, pelo outro e por quem mais estiver por perto.
          Uma coisa eu já sei: essa coisa que to sentindo agora, que parece dor, vai passar! Ela sempre passa e eu sei porque já senti antes, pode até parecer estranho, só que, mesmo tendo sentido antes ela sempre deixa algo de novo em mim. Quero viver essa fase com toda intensidade que ela oferece: costumes, lembranças, sorrisos, lágrimas, insônia... Quero recolher do "agora" detalhes que vou levar para o "sempre", e no final de tudo isso, quero sentir algo que nunca deixei de sentir, nem mesmo quando o mundo insiste em ficar preto e branco: eu vou continuar sentindo dentro de mim a força dos meus sonhos que saltitam, que gritam e que se alegram mesmo em meio as lágrimas por saberem que para mim não importa o tamanho da desilusão...

[...] Sonhar continua valendo a pena...

terça-feira, 17 de maio de 2011

"Se for pra ser, será..."

O dia nasce e nós já começamos a fazer milhares de planos para que o hoje seja no mínimo melhorzinho do que o ontem... Sonhamos, lutamos, caímos, superamos, mas, sempre entre uma luta e outra, entre um sonho e outro a um "se" e esta pequenina silaba muda em muito o sentido das coisas.
Nós, seres humanos temos a mania de queremos sempre mais, de esperarmos do outro o que sonhamos para nós... Tolice ou não, geralmente acabamos por nos decepcionar, seja com o outro, seja com o amanhã, seja com a vida... Enfim, vivemos sempre nos desiludindo, sempre encontrando uma causa para não sermos felizes por inteiro, talvez nós devêssemos esperar, talvez nos falte serenidade, paciência e o mais importante: talvez nos falte fé. Claro que não devemos cruzar os braços e esperar que a Srª Felicidade bata em nossa porta nos convidando para jantar, mas o que também não podemos é viver bitolados em fazer as coisas acontecerem no nosso tempo. Sentimentos não nascem da noite para o dia, amores são tecidos aos poucos, confiança é algo que se conquista a cada dia, e tanto os nossos sonhos quanto os nossos projetos são produtos do que fomos conquistando para as bagagens de nossas vidas... Ninguém jamais conseguirá viver uma linda historia de amor só porque fez planos que a viveria, ninguém jamais concretizará sozinho um sonho que precisa de um outro alguém para se tornar realidade só porque sonhou que concretizaria... Não digo que a nossa felicidade depende só do outro, mas muitas vezes esquecemos de sermos felizes com o que temos para idealizarmos uma felicidade que depende do que "ainda" poderemos ter. Uma coisa é certa, aquilo que é verdadeiro e realmente forte nunca se vai para sempre; coisa ou pessoa; aquilo que tem que ser não ficará pelo caminho devido aos obstáculos encontrados... Entendi que lagrimas e crise de "duvidas" não vão me aproximar do que eu quero ter por perto, o meu medo de perder o que desejo ou o que eu amo não impedirão que isso aconteça caso tenha que acontecer... Portanto mesmo que aceitar isso me cause inquietude, hoje tenho uma dura e doce certeza : SE FOR PRA SER SERÁ!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Até o que é solido se desmancha no ar...

Inevitavelmente somos testados o tempo todo... As pessoas nos acham firmes, corajosos, decididos; e nós somos, mas, não sempre! Muitas e muitas vezes queremos uma chance para sermos um pouco frágeis, um pouco indecisos, queremos só uma vez ser "cuidados" e esquecer mesmo que por um instante que somos quase sempre os "cuidadores"...
Aquela "fortaleza" que nós queríamos acreditar que fossemos desmoronou de manhã cedo, e o nosso maior medo é que o que sobrou dela se desmanche no ar...
Mas porque o medo? Porque temer demonstrar a sua fragilidade? Vão deixar de confiar em sua "força" por isso? Você vai ser só mais um no meio de uma multidão que teme as sensibilidades?
- Nada disso menina! Eu me disse isso hoje, e pela primeira vez de tantas outras me senti fortalecida por saber que posso ser frágil... Posso chorar quando sentir vontade pedir ajuda para os meus quando estiver sem rumo e o mais importante: Descobri que para ser forte não preciso ser implacável, não preciso virar rocha ou pedra de gelo, descobri que posso me desmanchar algumas vezes e que isso me fará bem... O que de mim se espalhar pelo ar, levará os que o sentirem a doce sensação de que podemos ser inquestionavelmente fortes a partir do momento que nos reconhecermos frágeis.

"Se dá habilidades ao meu coração, for para o mundo sinonimo de fraqueza... Que este seja meu sobrenome então..."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quebrando pedras, plantando flores...

Recomeçar é sempre muito difícil... Dá um rumo novo ao que você acreditava que seria por toda a vida, mesmo que também tivesse a certeza de que o "toda a vida" podia terminar a qualquer hora. Ninguém se prepara para essa hora, ninguém gosta de perder, de cair, de sofrer... Mas no fundo todos nós sabemos que isso tudo melhora nosso jeito de ser, nos amadurece, nos faz observar que também podemos ser felizes nos pequenos detalhes, também podemos ser felizes sem precisarmos ter obrigatoriamente um "alguém" pra chamar de nosso. Só que, mesmo sabendo disso tudo nós sonhamos... Acreditamos que podem nascer flores em meio a tantas pedras. E vamos acreditando, perdoando, esperando, dando novas chances, entretanto, o que mais me indigna nisso tudo é que por incrível que pareça o "outro" por quem estamos enfrentando esse desafio de colher sinais de vida em meio a pedras, não é suficientemente forte sequer para se assumir autor dessa teia de sentimentos...  E o ciclo se renova...Voltamos a quebrar pedras, voltamos a plantas flores, voltamos a nos doar sem pensar nas conseqüências e o motivo é simples: Não tememos dores de amor!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uma emoção inocente...

Tomar decisões importantes sempre meche conosco... Às vezes até sabemos o que devemos fazer, mas, o nosso coração tem o terrível e/ou admirável poder de nos deixar indecisos, bestificados e até inertes...
Saímos da cama certos de que tudo está praticamente resolvido, certos de que aquele emaranhado de duvidas se desfez e que o nosso próximo passo é dá de cara com a solução... Ahh, a solução! Aquela que na noite passada nos fez perder o sono e que jurávamos que tínhamos encontrado-a e que no instante seguinte sentimos que ela escorreu de nossas mãos como a água da chuva que cai lá fora. Mas, no fundo nós sabemos por onde devemos ir, só que temos medo... Medo de perder aquele ou aquilo que mesmo que seja por instante nos faz sentir o gosto da felicidade de ter um "outro" por perto.
Somos covardes! Arriscamos nosso coração numa tentativa que sabemos desde o começo que teria um final frustrado, simplesmente porque o "outro" nunca esteve disposto a dá a essa tal aventura um delicioso sabor de sonho!
Nosso grande erro é querer pelos outros, sonhar por eles e esperar neles... Esperar, esperar e sempre esperar... Não devíamos submeter nossa felicidade a falta de coragem dos corações alheios, não podemos culpar a nossa emoção por nos levar para longe do real, mas, o que não devemos fazer de verdade é deixar que o "outro" nos faça sentir culpa dos sentimentos bonitos que alimentamos em nós. Nem todo mundo ver inocência nas emoções, mas, eu digo que se não existe inocência no mínimo há de haver veracidade em cada uma delas. Não estaríamos prontos a sonhar se já soubéssemos que inevitavelmente nos vamos nos decepcionar...