quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uma emoção inocente...

Tomar decisões importantes sempre meche conosco... Às vezes até sabemos o que devemos fazer, mas, o nosso coração tem o terrível e/ou admirável poder de nos deixar indecisos, bestificados e até inertes...
Saímos da cama certos de que tudo está praticamente resolvido, certos de que aquele emaranhado de duvidas se desfez e que o nosso próximo passo é dá de cara com a solução... Ahh, a solução! Aquela que na noite passada nos fez perder o sono e que jurávamos que tínhamos encontrado-a e que no instante seguinte sentimos que ela escorreu de nossas mãos como a água da chuva que cai lá fora. Mas, no fundo nós sabemos por onde devemos ir, só que temos medo... Medo de perder aquele ou aquilo que mesmo que seja por instante nos faz sentir o gosto da felicidade de ter um "outro" por perto.
Somos covardes! Arriscamos nosso coração numa tentativa que sabemos desde o começo que teria um final frustrado, simplesmente porque o "outro" nunca esteve disposto a dá a essa tal aventura um delicioso sabor de sonho!
Nosso grande erro é querer pelos outros, sonhar por eles e esperar neles... Esperar, esperar e sempre esperar... Não devíamos submeter nossa felicidade a falta de coragem dos corações alheios, não podemos culpar a nossa emoção por nos levar para longe do real, mas, o que não devemos fazer de verdade é deixar que o "outro" nos faça sentir culpa dos sentimentos bonitos que alimentamos em nós. Nem todo mundo ver inocência nas emoções, mas, eu digo que se não existe inocência no mínimo há de haver veracidade em cada uma delas. Não estaríamos prontos a sonhar se já soubéssemos que inevitavelmente nos vamos nos decepcionar...

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